Banho do bebê: saiba como torná-lo mais seguro

Quando nasce uma criança, surge com ela um novo universo para os pais, cheio de dúvidas e incertezas. O banho do bebê é uma das atividades que geram insegurança aos responsáveis, visto que diversas medidas precisam ser adotadas para torná-lo seguro.

A lembrança do primeiro banho fica guardada para sempre na memória dos pais, que muitas vezes não sabem nem por onde começar. É preciso estar muito atento para que tudo dê certo e a saúde do recém-nascido seja preservada.

Sabemos que você deve estar aí cheio de dúvidas, mas tenha calma! Criamos este post recheado de dicas para ajudar a tornar esse momento o mais seguro e especial possível. Acompanhe e descubra todos os cuidados básicos que devem ser seguidos no banho dos pequenos.

Reúna todos os itens que serão necessários para o Banho do Bebê

A primeira regra para o banho do bebê ser seguro é não deixa-lo desassistido, em hipótese alguma. Por isso, separar tudo o que será preciso para esse momento é importante para o sucesso da tarefa, principalmente para aquelas pessoas que estarão sozinhas com a criança.

Muitos pais arriscam e deixam o bebê sozinho por alguns segundos, contudo, inúmeros acidentes podem acontecer, e o principal deles é ele escorregar dentro da banheira. Para evitar sustos, veja os itens que você deve ter à mão:

  • separe sempre duas toalhas, para caso de imprevistos. Prefira aquelas com capuz, pois são mais confortáveis e mantêm os pequenos aquecidos.

  • pegue os itens de higiene, como xampu, sabonete e hidratantes;

  • deixe ao lado da banheira todos os itens necessários para colocar a fralda após o banho;

  • escolha previamente a roupa que o bebê vai usar;

  • mantenha o telefone ao alcance da mão, caso seja necessário.

Ajuste a temperatura da água

A temperatura é um dos fatores determinantes para o sucesso de um bom banho. Se a água estiver muito quente ou muito fria, com certeza, a criança se sentirá desconfortável.

A pele dos bebês é mais sensível do que a dos adultos, por isso, se os pais usarem sua própria mão para medir a temperatura da água, aquela que for considerada ideal por eles, com certeza, estará muito quente para os pequenos.

A melhor maneira de medir a temperatura antes do banho do bebê é utilizando partes mais sensíveis do corpo, como o antebraço ou o cotovelo. Para esses locais, a água deve estar morna.

Outra maneira mais segura é utilizar um termômetro. Nesse caso, a temperatura deve se manter entre 36° e 38° graus. O teste do toque deve ser realizado, para maior segurança da criança.

Importante: Jamais complete a banheira com água quente, caso a criança já esteja dentro. Essa ação pode provocar queimaduras nela, pois a água quente e a gelada podem demorar a se misturar.

Encha a banheira na altura correta

A altura da água da banheira precisa ser levada em conta. Quando os bebês estão deitados, normalmente até os seis meses, a água deve cobrir todo o corpo deles, alcançando os seus ombros. Caso ela fique abaixo dos ombros, pode acontecer de a criança sentir frio.

Quando ele conseguir ficar sentado, a altura da água do banho do bebê nunca deve ultrapassar a cintura dele.

Escolha os tipos de xampu e sabonete corretos

Produtos de higiene devem ser utilizados com cautela, para evitar que a pele fique ressecada ou tenha alguma reação alérgica.

Recém-nascidos, quando não estiverem aparentemente sujos, podem tranquilamente tomar banho apenas com água. Até os seis meses, quanto menos química entrar em contato com o bebê, melhor. Por isso, utilize o sabonete neutro tanto para lavar o corpo como o couro cabeludo.

Depois dos seis meses, já se pode adicionar o xampu à rotina de higiene durante o banho do bebê. Contudo, é indispensável que ele seja de tipo neutro e de uma linha desenvolvida especialmente para bebês.

Evite também produtos de higiene que tenham um cheiro forte, mesmo que seja bom. O odor pode irritar a criança e provocar reações alérgicas.

Seque o bebê com cuidado

Depois do banho do bebê, é a hora de seca-lo. Caso ele seja muito novinho ainda, envolva-o em uma toalha macia e utilize um pano para secar cuidadosamente todas as partes do corpo. Toalhas com capuz são uma boa opção para manter os pequenos quentinhos.

É importante verificar as dobras, para não as deixar úmidas, evitando, assim, as tão temidas assaduras. Não se esqueça das orelhas e de enxaguar entre os dedos.

Veja algumas dicas extras para o banho do bebê

  • Posicione a banheira em um local que não exija que você se abaixe, para preservar a sua coluna;

  • considere, nos primeiros meses, dar o banho no quarto, pois isso pode facilitar muito;

  • em bebês recém-nascidos, a banheira pode ser substituída por um balde, para que eles fiquem acomodados de uma maneira mais confortável.

  • o couro cabeludo costuma acumular bastante sujeira, por isso, lave-o primeiro. Se deixá-lo por último, a sujeira passará pelo corpo já limpo do bebê;

  • em épocas frias, procure dar o banho nas horas mais quentes do dia;

  • se a criança for muito agitada, o banho antes de dormir pode auxiliar a acalmá-la e ajudar nesse momento;

  • tornar a hora do banho divertida pode facilitar a coisas. Permita que seu filho brinque durante o banho, mas selecione brinquedos seguros;

  • a região genital é uma das principais portas de entrada de doenças nas crianças. Dê atenção especial à higiene nessas partes do corpo;

  • se os pais estiverem inseguros, não há nada de errado em pedir ajuda nos primeiros banhos.

A hora do banho deve ser um momento em família. Procure realizar essa tarefa em horários tranquilos, para que o bebê possa se sentir relaxado e feliz. Apesar de parecer complicado e despertar medo nos pais, aos poucos, o banho passa a ser algo normal.

Com o tempo, os pais e os bebês vão descobrindo e solucionando juntos todos os medos e dúvidas. Por isso, o importante é ir com calma, observando todas as reações da criança e procurando sempre ajustar para que tudo ocorra com segurança.

Agora que você aprendeu como o banho do bebê pode ser seguro e tranquilo, que tal deixar um comentário no post e compartilhar como tem sido esse momento entre vocês? Caso tenha alguma dúvida, fique à vontade para perguntar!

Banho do bebê

Conheça vantagens e desvantagens do uso da chupeta!

Uma das coisas que recém-nascidos mais precisam para se adaptar ao mundo é de um ambiente tranquilo. Imagine a seguinte cena: um bebê chora desesperadamente no meio da noite. O pai e a mãe ficam desnorteados, tentando adivinhar o que ele está sentindo. Muitas vezes, a solução mais rápida é dar a chupeta para o bebê. Mas seria a ideal?

Substituindo os dedos pela chupeta

Desde quando estão na barriga da mãe, os bebês já têm o costume de chupar os dedos. Faz parte da sua evolução; é algo que os prepara para sugar o leite materno.

Bebês gostam de ficar no seio da mãe muitas vezes não por fome, mas pelo conforto e pela sensação de segurança, sentimento semelhante ao oferecido pelo ato de chupar os dedos. O problema é que, então, eles passam a usar o dedo o tempo todo: quando estão cansados, com fome, com sono, assustados ou até entediados.

Geralmente esse é um hábito muito difícil de perder. Além disso, deforma bastante a arcada dentária da criança. A chupeta, nesse caso, é uma opção mais adequada.

Bicos de látex vêm sendo substituídos por materiais mais seguros, como o silicone. Embora o látex seja mais macio, sua durabilidade é menor, e o silicone é mais fácil de ser esterilizado. Neste post iremos falar sobre os benefícios e os males causados pela chupeta, e então você poderá escolher com mais segurança entre oferecer ou não esse objeto para o seu filho.

Benefícios da chupeta

Acalma o bebê

O movimento de sugar relaxa e ajuda a dormir, principalmente depois da amamentação no seio ou na mamadeira. Por consequência, os pais também se acalmam e dormem melhor.

Alivia as cólicas

Quando o bebê está com muitas dores, a sucção ajuda a regularizar os batimentos do coração. Com isso, também o faz retomar a calma.

Reduz o risco de morte súbita

Essa é uma síndrome que afeta muitos recém-nascidos. Com a chupeta, o sono do bebê é mais leve do que sem ela. Dessa forma, ele acorda mais facilmente caso aconteça algo durante o sono. Além disso, o ritmo da sucção o ajuda a manter o controle das vias aéreas.

Distrai o bebê

A chupeta ajuda o bebê a se esquecer da fome momentaneamente, enquanto você se prepara para alimentá-lo. Uma boa ideia é distrair seu bebê com a chupeta em situações que normalmente deixam as crianças nervosas. Estamos falando de exames de sangue, vacinações e consultas pediátricas.

Ajuda o bebê que tem dificuldade de sugar

Se ele não mama na mamadeira ou no seio, a chupeta funciona como uma espécie de treino.

Malefícios da chupeta

Deforma a arcada dentária

As deformações mais comuns são mandíbula desalinhada e dentes “para frente”. A má formação dos dentes faz com que a criança precise usar aparelho futuramente. Chupetas ortodônticas possuem o bico em um formato que não prejudica tanto a formação da arcada dentária, porém, não é qualquer criança que aceita esse tipo de bico.

Pode causar otite

Esse é o nome da dor de ouvido que crianças pequenas podem sentir, que é causada por uma infecção no ouvido médio. Dependendo do caso, essa infecção pode chegar até a garganta do bebê. Para evitá-la, restrinja o uso da chupeta à hora do sono.

Pode causar outras infecções

Lembre-se que recém-nascidos têm um organismo muito vulnerável. As infecções podem causar diarreia, vômito, febre e cólicas. Por isso é importante esterilizar a chupeta diariamente, e sempre carregar uma chupeta reserva em um recipiente protegido (que também deve estar esterilizado). No meio dos embaraços do dia a dia, nunca se sabe quando o bebê aproveita um descuido da mãe para jogar a chupeta no chão ou a deixa cair sem querer.

Atrasa o desenvolvimento da fala

O ser  humano emite suas  primeiras palavras ao fazer sons intuitivamente com a boca. Dessa forma, a chupeta pode inclusive inibir a fala em crianças que já conversam, afinal de contas, é difícil falar com a boca cheia.

Além disso, o uso da chupeta pode fazer com que a criança tenha dificuldade de pronunciar certos fonemas. Por isso, é importante usar a chupeta somente na hora de dormir.

O bebê pode não querer mais mamar no seio

Seio, mamadeira, chupeta. O uso dos diferentes bicos pode deixar o bebê confuso. Por causa disso, muitos acabam desmamando antes da hora. O ideal é apresentar a chupeta ao bebê somente depois que ele tenha adquirido totalmente o hábito de mamar na mãe.

Desestimula a produção de leite

É justamente a sucção um dos principais elementos de estímulo da produção de prolactina. Se o bebê substituir o seio pela chupeta ou mamadeira, a mãe pode parar de produzir leite antes dos seis meses recomendados.

Causa dependência

Não coloque a chupeta no bebê sem ele precisar; espere até que ele peça. Evite acessórios como correntinhas que prendem a chupeta à roupa, pois com a chupeta ali o tempo todo, ele pode acabar desenvolvendo um vício pelo objeto.

Pode causar cárie

Isso ocorre apenas por causa de um mau hábito que muitos pais têm, que é o de passar açúcar na chupeta para acalmar o bebê. Jamais faça isso, pois pode prejudicar a saúde bucal dos pequenos.

Dando adeus à chupeta

O costume de chupar chupeta deve ser limitado quando a criança faz um ano. É por volta dessa época que os primeiros dentes começam a nascer. Com dois anos, seu uso deve ser abandonado completamente. Aproveite que a criança passou da fase oral e suas atenções estão voltadas para os outros sentidos.

Além de observar o processo de abandono do objeto em casa, é bom sempre contar com o acompanhamento de um pediatra. Pergunte a opinião dele e ouça suas recomendações.

Sabe-se que muitas crianças têm dificuldade de se desfazer da chupeta. Nesse caso, o ideal é que você vá diminuindo gradativamente o tempo de uso, tudo acompanhado de muita conversa com a criança.

Conforme você deve ter imaginado, essa normalmente não é uma tarefa fácil. Por isso é possível que os pais utilizem algumas estratégias: por exemplo, crianças adoram se sentir crescidas. Sabendo disso, lembre-as sempre de que crianças grandes não usam chupeta.

Para finalizar, lembre-se de duas dicas primordiais: observe se a chupeta está ficando desgastada, furada ou grudenta. Caso esteja, é hora de trocá-la. Além disso, acalme-se: não há risco de o bebê engolir a chupeta. As indústrias já projetam esses objetos em um formato que torna isso impossível.

E aí, essas dicas foram úteis para você? Ficou com mais alguma dúvida com relação ao uso da chupeta? Deixe-a nos comentários!

Quais as fases do desenvolvimento do bebê?

Os primeiros meses de vida são fundamentais para o desenvolvimento do bebê, tanto físico quanto emocional e psicológico. As mudanças experimentadas pelo bebê são espetaculares, uma vez que seu peso e altura evoluirão mais rápido do que em qualquer outra fase da vida.

É nesta etapa que começa a ser forjada a personalidade do ser humano, aparecendo as primeiras bases de seu comportamento. Observando pequenos detalhes, você poderá vislumbrar como o bebê será quando se tornar um adulto.

O desenvolvimento do bebê se divide entre as seguintes áreas: física (motricidade), sensorial, da linguagem e comportamento social. O objetivo deste post é elucidar como e quando ocorrem essas fases.

Desenvolvimento físico

O desenvolvimento físico de um bebê começa pela cabeça e se estende por outras partes do corpo. Por exemplo, o ato de sugar precede o ato de sentar e este, por sua vez, precede o de caminhar.

Recém-nascido até os 2 meses:

  • o bebê pode levantar e virar a cabeça quando está deitado de costas;

  • o bebê empunha a mão e flexiona os braços;

  • o pescoço não é capaz de sustentar a cabeça, ao tentar manter o bebê sentado.

Os reflexos primitivos incluem:

  • reflexo de Babinski: os dedos dos pés se abrem para fora em forma de leque quando a planta do pé do bebê é tocada;

  • reflexo de Moro (reflexo de susto): estende os braços e depois os dobra e puxa-os em direção ao corpo com um breve choro; normalmente é desencadeado por sons fortes ou movimentos súbitos;

  • reflexo preênsil palmar: o bebê fecha os dedos e agarra o dedo da mãe;

  • reflexo postural: a perna se estende quando a planta do pé é tocada;

  • reflexo preênsil plantar: o bebê flexiona os dedos e a parte posterior do pé;

  • reflexo de busca ou dos pontos cardeais: vira a cabeça em busca do mamilo quando este toca o rosto e começa a sugar quando o mamilo toca os lábios;

  • reflexo de marcha: dá passos rápidos quando ambos os pés são colocados sobre uma superfície e tem o corpo sustentado por algo ou alguém;

  • reflexo tônico do pescoço: o braço esquerdo se estende quando bebê olha para a esquerda, enquanto o braço e a perna direita se flexionam para dentro e vice-versa.

De 3 a 4 meses

  • o melhor controle muscular do olho permite ao bebê acompanhar objetos;

  • o bebê começa a controlar as ações das mãos e pés, mas esses movimentos não são sincronizados. O bebê pode começar a utilizar ambas as mãos, trabalhando com elas ao mesmo tempo para realizar suas tarefas. Por outro lado, o bebê não é capaz de coordenar o alcance, mas agarra os objetos e puxa-os para perto de si;

  • a melhora na visão permite ao bebê diferenciar os objetos em fundos com muito pouco contraste (como um botão numa blusa de mesma cor);

  • o bebê se levanta (emprega o tronco superior, dos ombros à cabeça) com os braços quando está deitado de bruços (sobre a barriga);

  • os músculos do pescoço se desenvolvem o suficiente para permitir que o bebê se sente com ajuda e mantenha a cabeça erguida;

  • os reflexos primitivos desaparecem ou estão começando a desaparecer.

Dos 5 aos 6 meses

  • o bebê é capaz de sentar-se sozinho, sem ajuda, inicialmente por pouco tempo e depois por 30 segundos ou mais;

  • o bebê começa a pegar blocos ou cubos usando a técnica de preensão palmar (pressiona o bloco na palma da mão enquanto flexiona ou dobra o punho para dentro), mas ainda não consegue usar o polegar;

  • o bebê gira de barriga para baixo ou para cima. Quando está deitado sobre a barriga, pode empurrar o próprio corpo para cima e levantar os ombros e a cabeça a fim de olhar em volta e alcançar objetos.

Dos 6 aos 9 meses

  • começa a engatinhar;

  • pode caminhar segurando na mão de um adulto;

  • pode sentar-se firmemente, sem ajuda, durante longos períodos de tempo;

  • pode se levantar e manter uma posição ereta enquanto se apoia nos móveis.

Dos 9 aos 12 meses

  • começa a manter o equilíbrio quando é colocado em pé sozinho;

  • dá passos, sustentando-se pela mão de outra pessoa; pode dar uns passos sozinho.

Desenvolvimento sensorial

A audição começa antes do nascimento e já está amadurecida ao nascer. O bebê tem preferência pela voz humana. Tato, paladar e olfato amadurecem com o nascimento. O bebê prefere o sabor doce. Em relação à visão, o recém-nascido pode ver objetos em uma extensão de 15 a 20 centímetros.

Aos 2 meses o bebê pode acompanhar objetos em movimento de até 180 graus e tem preferência por rostos humanos. A visão cromática se desenvolve entre os 4 e 6 meses. Quanto às sensações do ouvido interno, o bebê responde ao movimento de balanço e às mudanças de posição.

Desenvolvimento da linguagem

O choro é uma forma muito importante de comunicação. Ao terceiro dia de vida, as mães podem distinguir o choro de seu bebê do choro dos outros. Ao primeiro mês de vida, a maioria dos pais pode dizer se o choro de seu bebê significa fome, dor ou cansaço. 

Independentemente da causa, o choro excessivo necessita de uma avaliação médica para ser investigado com mais precisão.

De 0 a 2 meses

  • o bebê fica alerta ao ouvir vozes;

  • ele usa uma variedade de ruídos para indicar necessidades, como fome ou dor.

Dos 2 aos 4 meses

  • produz arrulhos.

Dos 4 aos 6 meses

  • produz sons vocálicos (“oo”, “aa”).

Dos 6 aos 9 meses

  • balbucia;

  • faz bolhas (ruídos vibratórios com a boca);

  • sorri.

Dos 9 aos 12 meses

  • imita alguns sons;

  • diz “mamá” e “papá”, mas não especificamente para os seus verdadeiros pais;

  • responde a ordens verbais simples, como “não”.

Comportamento social durante o desenvolvimento do bebê

O comportamento do recém-nascido é baseado em seis estados de consciência:

  • choro ativo;

  • sono ativo;

  • despertar sonolento;

  • agitação;

  • vigília tranquila;

  • sono tranquilo.

Os bebês com desenvolvimento típico, com sistema nervoso normal, podem passar suavemente de um estado a outro. A frequência cardíaca, a respiração, o tônus muscular e os movimentos corporais variam em cada estado.

Muitas funções corporais não são estáveis durante os primeiros meses após o nascimento. Isso é normal e pode variar de um bebê para outro. O estresse e a estimulação podem afetar:

  • evacuação;

  • náuseas;

  • soluço;

  • cor da pele;

  • controle da temperatura;

  • vômito;

  • bocejo.

A respiração periódica, na qual a respiração começa e logo para, é normal. Não é indício de síndrome de morte súbita do lactente. Alguns bebês vomitam ou cospem após a alimentação, mas não apresentam nenhum problema físico. Continuam aumentando de peso e se desenvolvendo normalmente.

Alguns bebês gemem enquanto evacuam, mas produzem fezes suaves e sem sangue, e seu processo de crescimento e alimentação são bons. Isto se deve à imaturidade dos músculos abdominais utilizados para empurrar os alimentos e não requer nenhum tratamento.

Os ciclos de sono/vigília são variáveis e não se estabilizam até os 3 meses de idade. Tais ciclos se apresentam em intervalos aleatórios de 30 a 50 minutos ao nascer. Os intervalos aumentam à medida que o bebê amadurece. Aos 4 meses de idade, a maioria dos bebês tem um período de 5 horas de sono ininterrupto por dia.

Os bebês lactentes se alimentarão pelo menos a cada duas horas. Quando alimentados com leite materno, devem ser capazes de alimentar-se em intervalos de três horas. Durante os períodos de crescimento rápido, é permitido alimentar o bebê com maior frequência. É importante lembrar que a amamentação com leite materno é essencial para o desenvolvimento do bebê.

Gostou de saber mais sobre o desenvolvimento do bebê? Deixe o seu comentário a respeito logo abaixo!