Uma das maiores dúvidas das futuras mamães diz respeito aos tipos de partos existentes, e qual é o mais indicado a cada pessoa. Mesmo com todas as possibilidades, uma coisa é certa: a escolha ideal é aquela que considera os riscos para a mãe e para o bebê, utilizando o método mais seguro para aquele caso específico.
É preciso entender que, ainda que você tenha planejado a forma de nascimento do seu bebê, nem sempre o procedimento pode ser realizado dessa maneira — sobretudo quando existem complicações entre todos os tipos de partos.
Por isso, o ideal é conversar bastante com o seu médico, tirando todas as dúvidas e avaliando bem o contexto do parto para tomar uma decisão consciente.
De toda forma, a boa notícia é que a tecnologia e os avanços da medicina, das técnicas e dos diferentes tipos de partos fazem desse momento uma experiência cada vez mais segura para as mães e futuros filhos!
E, pensando justamente em te ajudar a conhecer um pouco maia sobre o assunto, preparamos este artigo sobre os principais métodos de nascimento e tipos de parto para que você possa pensar a respeito, tirar algumas dúvidas e ficar mais tranquila! Então, acompanhe:
1. Parto normal
Esse é um dos tipos de partos que é indicado para casos em que não houve complicações durante a gestação. O nascimento do bebê acontece através do canal de parto, localizado na vagina da mamãe, entre as semanas 38 e 41 da gravidez.
Entre os benefícios do parto normal, podemos destacar os seguintes:
- menor tempo de internação hospitalar;
- recuperação imediata, após os efeitos da anestesia;
- baixo risco de infecções hospitalares;
- menor índice de complicações respiratórias para o bebê;
- contato da mãe com o filho logo após o nascimento.
O sinal de que o bebê está chegando, nesses casos, é dado pelas contrações sentidas pela mãe, sobretudo quando acontecem a cada cinco minutos. Além disso, deve-se esperar até que o colo do útero tenha dilatado em, aproximadamente, 10 centímetros.
Nessa hora, o útero começa a empurrar o bebê para fora e a mãe deve ajudar nesse processo, fazendo força até a cabeça aparecer.
A maior desvantagem do parto normal é que quem dita a hora do nascimento é o próprio corpo da mãe. Sendo assim, não há um controle total sobre o procedimento, e é preciso esperar que o corpo responda aos seus estímulos naturais.
Podem ser feitas intervenções, se necessário, tais como o uso de hormônios que promovem o trabalho de parto (ocitocina), a anestesia e o corte do períneo para facilitar a saída do neném (episiotomia).
2. Cesárea
O número de cesáreas tem aumentado nos últimos tempos, mas nem sempre isso decorre de a situação exigir, de fato, a realização e escolha do procedimento dentre tantos tipos de partos. De modo geral, a cirurgia só é indicada em resposta a complicações não previstas em um parto normal ou em decorrência de problemas de saúde da gestante.
Quando esse método é escolhido, o nascimento acontece por meio de uma incisão cirúrgica no abdômen e no útero da mãe. Todo o processo é feito com o auxílio de anestesia geral, é claro, ou da cintura para baixo, conforme cada caso.
Como qualquer procedimento, há vantagens e desvantagens de seguir o parto com esse método. A principal vantagem é a de ser uma alternativa para mulheres que enfrentaram uma gravidez mais complicada e não podem optar por dar à luz com outro tipo de parto.
Como desvantagens, podem ser destacados:
- recuperação mais lenta da mãe;
- necessidade de cuidados especiais para que a cicatrização aconteça sem maiores problemas.
3. Entre os tipos de partos está também o Parto humanizado
O parto humanizado é uma forma de dar a luz ao bebê de modo mais natural dentre todos os tipos de parto, reduzindo ao máximo as interferências externas. Isso proporciona à mulher uma experiência mais rica, completa e em sintonia com as suas vontades.
A proposta desse tipo de método é colocar a gestante como protagonista do processo, atendendo às suas necessidades na medida em que elas se manifestam. Assim, é possível que ela escolha os detalhes da evolução do parto, as pessoas que estarão presentes, entre outras coisas.
Mesmo com toda essa liberdade, é necessário que haja uma equipe médica acompanhando todo o processo, para o caso de uma eventual emergência. Trata-se de uma forma de garantir a segurança da grávida e do próprio bebê.
Entre as decisões que cabem à mãe, podem ser citadas:
- se haverá, ou não, acompanhamento de uma doula (assistente de parto com foco no bem-estar da mulher);
- o local do nascimento: se no hospital ou em casa;
- uso de anestesia, ou não;
- a posição mais confortável para dar à luz;
- uso de água, como em uma banheira ou no chuveiro.
Entre suas principais contraindicações, destacam-se a presença de condições como hipertensão, diabetes, posição do bebê (sentado) ou complicações durante a gestação. Por conta disso, sempre que necessário, a equipe deve interromper o procedimento e recorrer a outro método que reduza possíveis riscos.
Há também uma série de outras vantagens decorrentes do parto humanizado:
- a mãe tem a liberdade para fazer outras coisas, além de ficar apenas deitada;
- há menos riscos de patologias respiratórias;
- a experiência é mais confortável, e centrada na mãe e no bebê;
- recuperação rápida (mais que na cesária, ao menos) etc.
Como podemos ver, são vários os tipos de partos, e cada mulher se sentirá mais confortável com um deles. Entretanto, vale lembrar: nem sempre o que você escolhe é o ideal para o seu caso. Por isso, não se esqueça de ter a mente aberta e privilegiar a sua segurança e a do bebê.
Por fim, uma dica de ouro é se educar bastante sobre cada método e tirar as dúvidas com antecedência, conversando sempre com o seu parceiro e com o obstetra. Como o profissional acompanhou a gravidez, ele terá informações importantes sobre a sua saúde a formação do seu bebê .
E é justamente essa abordagem completa que reduz os riscos, garantindo a escolha da melhor forma de dar à luz. Dessa forma, sua cabeça fica mais tranquila, e você se preocupa menos nesse momento tão importante da sua vida!
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